quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sites, Redes Sociais e suas funções no marketing digital


Que a internet é a bola da vez, isso todo mundo já sabe e, por mais que pareça simples, muitas empresas ainda tem dúvidas de como investir nesse meio. Algumas já entendem a necessidade de ter um profissional da área de comunicação digital para guiar esses projetos online e com isso, conseguem ir muito mais longe, evitando erros primários, se adiantando no quesito tecnologia e relacionamento e ampliando suas vendas com mais agilidade e segurança. 
O fato é que o “boom” das plataformas de redes sociais gerou grande interesse nas empresas em se fazer presente nestes canais. Mas apesar da vontade, ainda há muitas dúvidas estratégicas de como se inserir, atuar e se relacionar por aqui. A visão com relação aos profissionais de social media vai mudando na medida em que o mercado, a internet e seus consumidores amadurecem e compreendem a função de cada ferramenta. Em alguns lugares, essa evolução chega mais depressa, em outros, pode demorar um pouco mais. 

Essa semana algumas pessoas vieram me procurar para falar sobre investimentos em redes sociais e todas elas me fizeram a mesma pergunta: "Será que ainda vale a pena ter um site? Hoje em dia não é melhor investir só no Facebook". Minha resposta foi: Sim, com certeza vale a pena investir, NOS DOIS!


Essa é uma discussão antiga de profissionais da área de comunicação digital e passado tanto tempo, fiquei surpresa em saber que essa dúvida ainda "paira" a cabeça de algumas pessoas. Eu, particularmente tenho um olhar bastante claro sobre a função de um site e uma "rede social" e acredito que um não deve ser substituir o outro. A evolução das plataformas do mundo digital exigiu das empresas e das marcas algumas mudanças de “comportamento”, porém, é necessário compreender uma série de fatores para que seja possível utilizar essas ferramentas de maneira correta e eficiente!


Falando especificamente sobre sites e redes sociais, podemos destacar o seguinte: “Site é lugar de informação fixa e estruturada”, ou seja, nele seus consumidores encontram informações institucionais, detalhes sobre os serviços ou produtos e canais de atendimento. Sem falar na credibilidade, afinal, quando você acessa um site, a URL (endereço) te dá a certeza de que aquele é um canal 100% confiável. Aqui, nem vou entrar no mérito de Loja Virtual, pois é preciso rever uma série de coisas para ter certeza de que seu negócio consegue atender a demanda de um e-commerce. 
Já a “Rede social é lugar de informação flutuante e não estruturada”, ou seja, um local de relacionamento, onde a empresa tem liberdade para se comunicar diretamente com seus consumidores e pode trabalhar atendimento, conceitos, sentimentos, engajamento, viralização, entre outras coisas. Cabe lembrar que a rede social não é um espaço para anúncio de seus produtos, o consumidor está cansado de publicidade, ele quer informação, entretenimento, conteúdo diferenciado e relevante! Ter um site, também pode ser um aliado na hora de checar se aquele não é um canal fake. Eu mesma já cheguei a acessar o site de uma determinada empresa e ter certeza de que estava “curtindo” uma Fan Page Oficial. Acreditem, o site já me salvou diversas vezes de me vincular a uma Página falsa da marca! 
Além disso, as redes sociais podem acabar ou ser tomadas por outras. Lembra-se do Orkut? Teve seu ápice e “sumiu”. Sem o site, seus consumidores poderiam se perguntar: E agora? Onde encontro a empresa na internet?
Também é importante dizer que existem muitas redes além do Facebook, por isso, fique atento à outras tendências, interaja, observe o caminho do seu público e se faça presente em canais estratégicos. 

Investir em site e rede social também ajuda muito na hora das buscas. Técnicas de SEO são fundamentais, tanto no site quanto nas redes sociais. Afinal, não basta estar na internet, é preciso ser ENCONTRADO nesse mundo de informações! 


Por essa e muitas outras razões, sempre oriento meus clientes a possuírem um site como base de informação e redes sociais como local de relacionamento. Vale a pena salientar que é preciso investir em serviços profissionais e de qualidade, porque assim como redes sociais utilizadas de forma amadora, não dão retorno, os sites mal feitos também não! Só para completar, abaixo segue um artigo que trata de maneira mais abrangente tudo isso que coloquei acima. Para quem quiser se aprofundar mais, vale a pena ler!

Espero que tenham gostado.
Até mais!

Mayara Peixoto
Diretora de Comunicação - MayPress



Entre site e rede social, escolha os dois. 


Em Comunicação o que importa é alcançar a maior faixa de público possível. Não há esforço em excesso; se a mensagem chegou consistente, fantástico – com a informação transmitida, o objetivo foi alcançado.
Por isso, nunca ignore uma mídia ou veículo. A não ser que nestes ambientes não exista ninguém que seja parte do público que se quer alcançar – quase impossível -, nunca despreze chances de comunicar.
Pergunte a um profissional de mídia se ele, tendo uma enorme verba na mão, deixaria de lado uma possibilidade que fosse. Ele centraria mais em determinadas mídias, investiria em ambientes onde seus públicos mais consomem informação. Mas jamais diria ‘não’ a uma possibilidade sequer.
Público se alcança e se cria onde a informação está. É como uma flor atraindo uma abelha: um precisa do outro. Poético e real.
Por isso, quando for criar uma estratégia de presença digital, não pense em site ou rede – trabalhe com os dois.
Sites não irão acabar. Daqui a anos é provável que estes ambientes tenham outro nome e que os consumidores de informação nem saibam que eles existem. O que importa, e cada vez mais será assim, é encontrar o que se procura. Ou seja, não importa mais de onde vem a informação. Mas ela precisará sempre de uma base.
Assim, para traçar a estratégia correta, é preciso entender o porquê de cada um dos ambientes, sites e redes, existirem:

Site é lugar de informação fixa e estruturada
O ‘x’ da questão do trabalho da informação no meio digital é perceber que tipo de informação é momentânea e descartável – mas nem por isso de menor importância – ou quando sua utilidade está associada à perenidade e ao ‘estar sempre à mão’. Neste caso, o site é o indicado.
Se um usuário deseja absorver informação sobre um produto ou um serviço, será em um ambiente em que ele sabe que a informação está lá, fixa, que ele irá procurar; em um site, portanto.
O visitante, baseado na lógica de uma boa arquitetura da informação, não só perceberá, intuitivamente, em que área está a informação que procura, assim como apenas checando a hierarquia apresentada pelo menu terá uma noção do universo de informação presente no site, o que será um estímulo ao retorno.

Rede social é lugar de informação flutuante e não estruturada
Nas redes sociais está o público – e para lá precisamos levar a informação.
Não é preciso que a informação permaneça; ela passa, é consumida instantaneamente pelo usuário – piscou, perdeu – e atinge seu objetivo: servir como instrumento de construção de relacionamento.
Ao informar em uma rede social, uma marca se faz vista; ao criar uma promoção relâmpago no Facebook, uma empresa utiliza o recurso imediato da viralização, se faz conhecida e azeita suas ações de relacionamento com o público. Ali, naquele momento, em contato direto com os interessados.
Nas redes sociais, informação é semente, é como um flyer bem produzido e distribuído – e disputado a tapa – em uma avenida movimentada. Leu, informou-se do necessário, flyer no lixo. Missão cumprida.
Neste ambiente a hierarquia é horizontal; não há por que pensar em arquitetura da informação e seu trabalho de desdobramento vertical. Tudo o que é informado pode ser consumido com a mesma importância, em um mesmo nível.
Continuar a ter um site ou estar presente ou não em uma rede social não é uma questão: ambos são ambientes de informação que possuem objetivos diversos. O primeiro pretende criar um ambiente de esclarecimento; o segundo, de relacionamento. Em ambos, a matéria-prima é a informação.
Em suma, é raro, mas às vezes podemos ter tudo – e por isso mesmo não podemos desperdiçar a oportunidade.

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